Companheiros de esquina,
Deu branco. Tentei falar sobre a crise. Perda, perda e perda, dinheiro, dinheiro e dinheiro. Quem é que aguenta? Enveredei então pela ecologia. Que o planeta vai derreter envolto em soda cáustica, que sem reciclagem, economia energética, consumo consciente... não vai dar, não vai dar. Impossível sobreviver... Alguma novidade? O que é que falta saber, que falta mostrar, que falta falar? A angústia da existência, então. Assunto inesgotável! Centenas de filósofos a apontar idiossincrasias... E a gente no mesmo lugar, um pouco pra cá, um pouco pra lá. Ai que cansaço! Violência urbana. Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Tráfico e milícia, dois lados e nenhuma diferença. Pelo amor de Deus, Guilhermina, de novo, não! Quilômetros de distancia: Faixa de Gaza. Islamismo, sionismo, razões cuspidas em bombas. Ancestrais certezas de que o inimigo é pior que nós, de que é dele a culpa e de que cada novo ataque, maior que o anterior, é somente defesa, um direito inviolável. Hã hã. Então? Então, sem tragédias, por favor. Fale de festa. Fevereiro vem aí. Carnaval, a alegria do povo! Mas o prefeito Zé Bonitinho quer saber quem paga a conta?! Que conta, minha filha? Carnaval é igual à praia. Democracia gratuita. Mas e a conta do xixi, a conta da segurança, a conta da ordem pública? Ué, e o imposto predial, o sobre serviço... a articulação com instâncias estaduais, federais? Chega, Guilhermina. Nem mais um pio! Já é tarde, vai dormir. De amarga basta a vida. Amanhã, vê se levanta com aspartame, que é diet.
Boa Noite!
Beijo,
Guilhermina
...
...
Ei, Psiu...
Deu branco. Tentei falar sobre a crise. Perda, perda e perda, dinheiro, dinheiro e dinheiro. Quem é que aguenta? Enveredei então pela ecologia. Que o planeta vai derreter envolto em soda cáustica, que sem reciclagem, economia energética, consumo consciente... não vai dar, não vai dar. Impossível sobreviver... Alguma novidade? O que é que falta saber, que falta mostrar, que falta falar? A angústia da existência, então. Assunto inesgotável! Centenas de filósofos a apontar idiossincrasias... E a gente no mesmo lugar, um pouco pra cá, um pouco pra lá. Ai que cansaço! Violência urbana. Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Tráfico e milícia, dois lados e nenhuma diferença. Pelo amor de Deus, Guilhermina, de novo, não! Quilômetros de distancia: Faixa de Gaza. Islamismo, sionismo, razões cuspidas em bombas. Ancestrais certezas de que o inimigo é pior que nós, de que é dele a culpa e de que cada novo ataque, maior que o anterior, é somente defesa, um direito inviolável. Hã hã. Então? Então, sem tragédias, por favor. Fale de festa. Fevereiro vem aí. Carnaval, a alegria do povo! Mas o prefeito Zé Bonitinho quer saber quem paga a conta?! Que conta, minha filha? Carnaval é igual à praia. Democracia gratuita. Mas e a conta do xixi, a conta da segurança, a conta da ordem pública? Ué, e o imposto predial, o sobre serviço... a articulação com instâncias estaduais, federais? Chega, Guilhermina. Nem mais um pio! Já é tarde, vai dormir. De amarga basta a vida. Amanhã, vê se levanta com aspartame, que é diet.
Boa Noite!
Beijo,
Guilhermina
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Ei, Psiu...
2 comentários:
às vezes dá branco mesmo, aí, tem que reinventar, dar uma de visionário e dar uma de louco...no final, dá certo.
é... com essas notícias todas permeando nossas vidas, só pode dar branco!
beijso e bom fina de semana!
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