Querida Guilhermina,
Sim, fiquei preocupada. Fui até o Jobi, numa noite chuvosa desse Dezembro irreconhecível, para te ver. Lá soube que você estava experimentando uma outra esquina. E quando perguntei ao garçom o novo endereço, ele me olhou de cima abaixo e respondeu: “A do desacato”. Morri de rir. Claro! Tinha que ser. Desde sempre a verdade e a indignação são componentes da tua medula.
Mas, antes de qualquer assunto, peço que me desculpes o silêncio. Você mais que ninguém, sabe que prefiro saborear as nossas conversas em particular. Percebo e me preocupo com o estreitamento de minha paciência para os socialmente corretos. Fico atordoada quando a noite avança e a mesa fica repleta de borboletas ébrias, capazes de interferências levianas e inoportunas que nos obrigam a voltar quilômetros, por educação. Nesse sentido, tenho muito que aprender contigo. Ainda mais quando me olhas com seu marrom sorridente, às três da manhã, inebriada com mais uma possibilidade de troca. E que energia tens para dar detalhes! Ok, sei que o investimento na alma humana é uma das tuas causas. Também reconheço que tens uma escuta privilegiada. E que na maioria das vezes a conversa acaba tomando rumos inusitados, até compensadores. Eu não tenho essa energia lapidadora! Mas deixa estar. 2009 já esmurra a minha porta exigindo novas metas e desafios. Portanto, aqui estou. E devo acrescentar que vim para ficar. Vamos colocar mais cadeiras nessa mesa.
E se queres saber, foram as rabanadas desse Natal que me mostraram a importância da memória, da construção e do reconhecimento. É necessário criar intimidade com novas paisagens para que não nos tornemos turistas em nosso próprio quintal. Mas isso fica para outra conversa.
Só queria inaugurar esse encontro. E te parabenizar pela coragem de recomeçar. Não demora nada, e a esquina do desacato vira point.
Um brinde a isso.
Até já, Guilhermina, e um beijo muito carinhoso.
Rita
Sim, fiquei preocupada. Fui até o Jobi, numa noite chuvosa desse Dezembro irreconhecível, para te ver. Lá soube que você estava experimentando uma outra esquina. E quando perguntei ao garçom o novo endereço, ele me olhou de cima abaixo e respondeu: “A do desacato”. Morri de rir. Claro! Tinha que ser. Desde sempre a verdade e a indignação são componentes da tua medula.
Mas, antes de qualquer assunto, peço que me desculpes o silêncio. Você mais que ninguém, sabe que prefiro saborear as nossas conversas em particular. Percebo e me preocupo com o estreitamento de minha paciência para os socialmente corretos. Fico atordoada quando a noite avança e a mesa fica repleta de borboletas ébrias, capazes de interferências levianas e inoportunas que nos obrigam a voltar quilômetros, por educação. Nesse sentido, tenho muito que aprender contigo. Ainda mais quando me olhas com seu marrom sorridente, às três da manhã, inebriada com mais uma possibilidade de troca. E que energia tens para dar detalhes! Ok, sei que o investimento na alma humana é uma das tuas causas. Também reconheço que tens uma escuta privilegiada. E que na maioria das vezes a conversa acaba tomando rumos inusitados, até compensadores. Eu não tenho essa energia lapidadora! Mas deixa estar. 2009 já esmurra a minha porta exigindo novas metas e desafios. Portanto, aqui estou. E devo acrescentar que vim para ficar. Vamos colocar mais cadeiras nessa mesa.
E se queres saber, foram as rabanadas desse Natal que me mostraram a importância da memória, da construção e do reconhecimento. É necessário criar intimidade com novas paisagens para que não nos tornemos turistas em nosso próprio quintal. Mas isso fica para outra conversa.
Só queria inaugurar esse encontro. E te parabenizar pela coragem de recomeçar. Não demora nada, e a esquina do desacato vira point.
Um brinde a isso.
Até já, Guilhermina, e um beijo muito carinhoso.
Rita
3 comentários:
queridas Guilhermina e Rita,
Peço tb desculpas por minha ausência nestas páginas virtuais. Minha presença tem sido tb virtual. Estimulado pelas palavras de Rita, me apresento nesta roda do desacato. Que em 2009 esta esquina nos traga um pouco de tudo e que ao final do expediente, possamos parar um chope ou quiçá um café!
bjs;
Aristides
queridas Guilhermina e Rita,
Peço tb desculpas por minha ausência nestas páginas virtuais. Minha presença tem sido tb virtual. Estimulado pelas palavras de Rita, me apresento nesta roda do desacato. Que em 2009 esta esquina nos traga um pouco de tudo e que ao final do expediente, possamos parar para um chope ou quiçá um café!
bjs;
Aristides
Rita e Aristides,
Que esperar de um ano que se anuncia abrindo a roda? Tomara que daqui a pouco, a gente tenha que fazer reserva pra não correr o risco de não encontrar lugar.
Obrigada por virem,
Beijo e até breve,
Guilhermina
PS: Nélida e Maria Cláudia, esperamos por vocês também.
Postar um comentário